A Quatro Cinco Um
selecionou alguns livros
de viagem escritos
por mulheres
A jornalista norte-americana tomou para si o desafio do personagem de Júlio Verne e deu a volta ao mundo em menos de oitenta dias. A viagem começou em 1889 e durou 72 dias. Bly foi para Europa (onde encontrou Verne!) e Ásia, e a empreitada causou um frisson internacional.
A filha de Amyr Klink faz sua primeira viagem sozinha, aos 24 anos, no veleiro Sardinha, saindo da França até a Noruega. Distante da família, a jovem finalmente se descobre navegadora, em meio a desenhos e poemas que mostram os medos e as frustrações de quem está sozinha no mar.
A jornalista norueguesa relata suas viagens por Turcomenistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, ex-repúblicas soviéticas. O livro mostra a realidade dessas nações 25 anos após o colapso da União Soviética e é uma boa porta de entrada para descobrir a região.
Adaptado para o cinema com Reese Witherspoon como protagonista, o livro traça a viagem solitária que Strayed fez andando 1.770 quilômetros pela costa oeste dos Estados Unidos para lidar com a repentina morte da mãe, ocorrida quatro anos antes.
A jornalista brasileira foi ver de perto o que aconteceu com no Oriente Médio e no norte da África depois da Primavera Árabe. Montenegro intercala notícias que não saem na imprensa e histórias de gente comum às suas experiências pessoais no Egito, no Líbano e na Tunísia.
Aos 27 anos, Davidson percorreu sozinha o deserto australiano na companhia de quatro camelos e sua cadela de estimação. A narrativa foi originalmente escrita como uma reportagem para a National Geographic e foi adaptada para o cinema com Mia Wasikowska no papel da protagonista.
A velejadora narra a aventura iniciada em 2014 quando a família Schurmann partiu em uma viagem de 812 dias atravessando 29 países, seguindo a circum-navegação que os chineses teriam feito em 1421, antes dos chamados “descobrimentos” europeus.
Divertido relato da romancista policial sobre a viagem que fez com o marido arqueólogo para a Síria. Com uma prosa arguta e irônica, Christie mostra as relações coloniais que existiam nas escavações, destila seu preconceito em relação a árabes e turcos e ri de si mesma constantemente.
Na Síria
de Agatha Christie
Trad. Margarida Periquito
Tinta da China
Expedição Oriente:
812 dias de uma volta ao mundo
de Heloisa Schurmann
Record
Trilhas: a incrível jornada de uma mulher
pelo deserto australiano
de Robyn Davidson
Trad. Celina C. Falck-Cook
Seoman