A Quatro Cinco Um
selecionou alguns livros que retratam distopias escritas
por autores brasileiros
Clássico da literatura contemporânea brasileira, escrito em 1981, ainda bastante atual. Ambientado em um Brasil loteado para empresas estrangeiras e dominado por um governo Civiltar, um ex-professor de história descobre um furo na mão e, a partir daí, sente uma nova liberdade.
Nos anos 80, um industrialista constrói em segredo um parque de diversões, Tupinlândia, que é invadido por militares. Anos depois, um arqueólogo mapeia o local para a construção da hidrelétrica de Belo Monte e descobre um segredo que conecta as duas temporalidades do romance.
Vencedor do Jabuti de romance de entretenimento de 2021, o livro foi escrito a oito mãos. Mostra um surto chamado de “corpos secos”, iniciado em Mato Grosso do Sul, em que espectros humanos não possuem mais atividade cerebral, mas seus corpos ainda funcionam e anseiam por sangue.
Regina procura mudar de vida ao usar uma máscara de gorila para se tornar uma “camgirl”, expondo-se para desconhecidos pela internet e encarando seus próprios medos e desejos. Polesso retrata o colapso social, econômico e ambiental, mostrando a falta de perspectivas do Brasil atual.
A comunidade indígena fictícia kaajapukugi está em vias de acabar, diante do fim da Amazônia. Para evitar que os remanescentes sumam para sempre, o sertanista Boaventura tenta transferi-los para o México, mas morre em circunstâncias suspeitas. Um colega surge para terminar a missão.
A nova ordem
de Bernardo Kucinski
Alameda
Tupinilândia
de Samir Machado de Machado.
Todavia
Não verás país nenhum
de Ignácio de Loyola Brandão
Global
A morte e o meteoro
de Joca Reiners Terron
Todavia
A extinção das abelhas
de Natalia Borges Polesso
Companhia das Letras
Corpos secos
de Luisa Geisler, Marcelo Ferroni,
Natalia Borges Polesso e
Samir Machado de Machado. Alfaguara